“Posse”



Toque de mato verde,
Queimado...
Brindando em mim
Com cálice de pedra.
Cheiro bruto
De terra.
Uma manhã de outono
qualquer.
Não fosse teu gesto abrupto,
Grosseiro,
Tomando para ti,
Ligeiro,
O filho que não te dei...
Daria mais de meu sangue, 
Daria mais de meu ventre,
Imprudente,
Como se fosse
Um rei.

Cibele Favrin Smera
















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